Com um vírus que se alastrou por todo o planeta, e causou uma total mudança comportamental, reestruturando nossos hábitos diários, seja em nosso trabalho ou em casa, um dos mercados mais importantes da economia mundial também sentiu essa necessidade, o da Moda.
Um dos grupos mais poderosos, o LVMH, que gerencia grandes marcas de luxo e possuem em seu “catalogo” nomes como Louis Vuitton, Givenchy, Christian Dior, Sephora, Moët & Chandon, Tiffany & Co, iniciou a produção de gel desinfetante para ser distribuído gratuitamente para as autoridades de saúde francesa. Segundo o jornal The Guardian, o gel será entregue "sem nenhum custo" para as autoridades, em particular aos 39 hospitais públicos de Paris. Três fábricas, que normalmente produzem perfumes e cosméticos de marcas como Christian Dior e Givenchy, começaram a fabricar álcool gel.
As instituições ainda não ficaram sem o produto, mas os suprimentos estão "esgotados", disse uma porta-voz do sistema hospitalar de Paris, acrescentando que outras empresas também disseram que estão prontas para ajudar com doações.
O composto foi produzido nas fábricas de perfumes e cosméticos que atendem as marcas do grupo. A atitude é um esforço para ajudar a combater a escassez de gel desinfetante na expansão da doença Covid-19, causada pelo corona vírus.
A França tenta reduzir o avanço da infecção e, assim como a Itália, fechou todos os serviços e negócios não essenciais à população em um determinado período. O site Business of Fashion destacou que, num momento em que faltaram itens básicos como higienizador de mãos e gel desinfetante, as empresas privadas se movimentaram para contribuir. Mas poucos grupos de moda têm controle suficiente das suas cadeias de produção para fazer como a LVMH.
O grupo reúne 75 “casas”, que produzem vinhos e bebidas, vestuário, perfumes, cosméticos, relógios e joias. A LVMH tem 156 mil funcionários em todo o mundo e contabilizou 53,7 bilhões de euros de faturamento em 2019. O conglomerado foi fundado em 1987, após a fusão da Moët et Chandon com a Hennessy (ambas de bebidas) e a Louis Vuitton (moda e artigos de couro).
A pandemia que abalou o setor fashion, fez marcas grandes e pequenas reavaliarem o sistema tradicional concebido numa era pré-internet e pré-globalização, que há muito governa a abordagem da indústria para criar, mostrar, entregar e descontar coleções enquanto alguns negócios anunciam recuperação financeira ou mesmo fechamento de portas em definitivo.
Contudo, as grandes marcas criam mudanças não apenas na forma de vender os seus produtos, mas também nos lançamentos de coleções, como as semanas de moda que ditavam as tendências das próximas estações. A Saint Laurent, por exemplo, foi umas primeiras a anunciar a saída do calendário oficial da PFW (Paris Fashion Week) e com essa decisão, argumentaram que fariam a criação de seu calendário e lançariam suas coleções seguindo um plano concebido com uma perspectiva atualizada, impulsionada pela criatividade. Marcas renomadas, como Giorgio Armani e Dries Van Noten, apoiaram a mudança. Eles afirmam que essa é uma oportunidade para simplificar os negócios do mundo da moda, unindo a sustentabilidade com a necessidade dos clientes. Isso foi colocado em pauta em uma carta aberta assinada por 40 designers que pedem a alteração do calendário.
Apesar de ser uma mudança não tão perceptível para o público final, as mudanças de coleções fazem com que as pessoas consumam desnecessariamente. Não é à toa que antes das novas peças chegarem ao mercado, as marcas façam grandes liquidações.
O público não precisa de tudo isso, é um desgaste da criatividade por parte dos designers, desgaste de produtos e matéria-prima pela indústria e um consumismo desnecessário para consumidores.
Essa mudança no calendário da moda acaba com um ciclo de vários anos, onde as “maisons” se planejavam com meses de antecedência para apresentar ao mundo suas criações. Assim criando uma nova era, disponibilizando os desfiles para que todos tenham a acesso, fora a autonomia que as marcas passaram a ter para criar, produzir e lançar no seu tempo.
ARTIGO ESCRITO POR
Bruno Toniatto*
Joyce Faria*
Silvia do Nascimento*
* Alunos do curso de Moda do Unisal.
Referências
ESTEVÃO, Ilca Maria. Saiba qual o destino das semanas de moda após a pandemia do coronavírus. Metrópoles, 2020. Disponível em: https://www.metropoles.com/colunas/ilca-maria-estevao/saiba-qual-o-destino-das-semanas-de-moda-apos-a-pandemia-de-coronavirus. . Acesso em: 21 de abril de 2021
GRUPO que controla Louis Vuitton vai distribuir álcool gel gratuitamente na França. Isto é Dinheiro, 2020. Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/grupo-que-controla-louis-vuitton-vai-distribuir-alcool-gel-gratuitamente-na-franca/. Acesso em: 21 de abril de 2021.
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